FATOR ANTI NUCLEAR

Os anticorpos antinúcleo são importantes marcadores diagnósticos de algumas doenças reumáticas autoimunes (DRAI), especialmente do lúpus eritematoso sistêmico (LES), da síndrome de Sjögren (SS), da esclerose sistêmica (ES), da dermatomiosite/polimiosite (DM/PM) e da doença mista do tecido conjuntivo (DMTC).

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INTERPRETAÇÃO

Os anticorpos antinúcleo são importantes marcadores diagnósticos de algumas doenças reumáticas autoimunes (DRAI), especialmente do lúpus eritematoso sistêmico (LES), da síndrome de Sjögren (SS), da esclerose sistêmica (ES), da dermatomiosite/polimiosite (DM/PM) e da doença mista do tecido conjuntivo (DMTC). Conhecido como fator antinúcleo (FAN), o exame para pesquisa de anticorpos antinúcleo pela técnica de imunofluorescência indireta (IFI) é atualmente denominado Pesquisa de Anticorpos contra Antígenos Celulares (PAAC-IFI), visto que o mesmo permite a detecção de uma gama de anticorpos que reagem com antígenos não apenas do núcleo, mas do nucléolo, do citoplasma e do aparelho mitótico celular. Entretanto, o termo FAN continua a ser largamente empregado na prática clínica por razões históricas. Pela elevada sensibilidade diagnóstica, a IFI utilizando células HEp-2 como substrato, e é considerada o método padrão ouro para a pesquisa do FAN (FAN HEp-2).

Contudo, uma porcentagem significativa de indivíduos portadores de várias outras doenças autoimunes, para as quais o teste não possui importância diagnóstica, pode apresentar resultados positivos no teste. Resultados positivos também podem ocorrer no contexto de doenças infecciosas, neoplásicas ou mesmo em indivíduos sem evidência clínico-laboratorial de doença autoimune.

O laudo do exame FAN encontra-se em adequação aos critérios do V Consenso Brasileiro de FAN Hep-2.


DOENÇAS RELACIONADAS

Artrite reumatoide, Lúpus eritematoso sistêmico, Síndrome de Sjögren, Esclerose sistêmica, Dermatomiosite/polimiosite (DM/PM), Doença mista do tecido conjuntivo, Esclerodermia.


LIMITAÇÕES DO EXAME

1. Um título elevado ANA é sugestivo de doença do tecido conjuntivo, mas não deverá ser considerado um diagnóstico. O resultado ANA positivo, deve ser sempre avaliado de forma combinada com outros resultados sorológicos, com clínica, sinais e sintomas do paciente. 2. Os padrões de ANA mudam frequentemente à medida que a amostra é titulada até o ponto final. Este fenômeno é devido à descida dos anticorpos de título inferior, abaixo a sensibilidade do sistema, a medida que é testada a amostra mais diluída. 3. As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além do soro.



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